Alvaro Posselt participa do projeto “Aventuras Literárias”

O poeta Alvaro Posselt é convidado do projeto “Aventuras Literárias”, da Biblioteca Pública do Paraná, nos dias 27 e 28 de julho. Posselt conversa com o público infantojuvenil sobre suas experiências de leitura e escrita. Os eventos acontecem na Seção Infantil, às 14h30, com entrada franca.

Alvaro Posselt

Formado em Letras, Alvaro Posselt é curitibano e vive em Curitiba. É professor de português e lançou cinco livros de poesia: Tão breve quanto o agora, Um lugar chamado instante, Entre arranhões e lambidas — Haicais e gatos, Kaki.
Também publicou o infantojuvenil Na sopa do sapo, que traz haicais sobre pequenos seres que vivem em jardins e casas. A obra tem ilustrações da artista visual Eve Ferretti e apresentação da poeta Adélia Maria Woellner.
Posselt vai autografar a obra durante os encontros na BPP.

Aventuras Literárias

O projeto reúne autores para um bate-papo com o público infanto-juvenil. Durante os encontros, os autores conversam com os jovens leitores sobre suas trajetórias na literatura e a importância da leitura nas primeiras fases da vida.
Os encontros, gratuitos, são realizados no auditório Paul Garfunkel. As escolas interessadas, no entanto, devem agendar com antecedência sua participação.
Serviço
“Aventuras Literárias”, com Alvaro Posselt
Dias 27 e 28 de julho, na Seção Infantil da BPP, às 14h30 (R. Cândido Lopes, 133, Centro — Curitiba, PR)
Seção de autógrafo do livro Na sopa do sapo — R$ 25
Entrada franca
Mais informações: (41) 3221-4980
Acesse o site da Biblioteca Pública do Paraná: [https://www.bpp.pr.gov.br/]

Mais informações sobre Alvaro Posselt: [https://www.facebook.com/alvaroposselt]
Poemas de Alvaro Posselt publicados pelo jornal Cândido
Como ela rebola
Rainha do carnaval
a minha vitrola
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Um vulto no muro
Não fuja! Pia a coruja
e some no escuro
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Ah, Wilson Bueno!
Que embalo tem o cavalo
desse tio Roseno
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Fico sem respostas
A minha sombra
me apunhalou pelas costas
Não estou aqui a esmo
Sou uma pedra no sapato
de mim mesmo
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Finzinho de tarde —
O passo maior que a perna
minha sombra sabe dar
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A chuva na calha
Escravo do sono eu travo
a mesma batalha
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A noite me pôs
um fósforo nos olhos
e voltou a ser negrume

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