Diversas exposições abertas nos espaços culturais e museus da Fundação Cultural de Curitiba são boas opções de programa para as férias. O Solar do Barão abriga mostras de fotografia, gravura, desenho e histórias em quadrinhos. No Museu Municipal de Arte tem exposições que contemplam obras do acervo, arte digital, quadrinhos e instalações. Exposições de caráter histórico ocupam o Memorial de Curitiba e a Casa Romário Martins. Tem ainda uma mostra de arte de temas religiosos, em várias técnicas, em cartaz no Museu de Arte Sacra.
A exposição fotográfica “Ser Passagem”, de Estevan Reder, é uma das atrações no Solar do Barão. Conhecido pelas suas intervenções urbanas em várias capitais do Brasil e da América Latina usando a técnica de lambe-lambe, o artista traz para Museu da Fotografia oito imagens ampliadas. O cotidiano das pessoas andando pelas ruas das diversas capitais do Brasil e da América Latina é o alimento substancial para a obra do fotógrafo.
A paisagem urbana também está presente na mostra retrospectiva do grupo de desenhistas Urban Sketchers, em cartaz no espaço da Gibiteca. Com curadoria de Simon Taylor, .a exposição reúne os melhores trabalhos produzidos pelo grupo todos os sábados, em algum lugar da cidade, retratando paisagens, arquitetura, histórias e pessoas de Curitiba.
O Museu Municipal de Arte (MuMA) apresenta a exposição “O Circo, o Brinquedo e a Bricadeira” com obras dos acervos da Fundação Cultural de Curitiba. Com curadoria e produção de Joseane Baratto, a mostra presta uma homenagem aos 40 anos do Circo da Cidade com obras de Djanira, Haruo Ohara, Denise Roman, Lívio Abramo, Nilo Previdi, Raul Cruz, Maria Nicolas, entre outros. Além da exposição a sala Célia Neves Lazarotto abriga espaço interativo para crianças com gibis para leitura local, tangran e outras brincadeiras.
Na Casa Romário Martins permanece a exposição “Alceu Chichorro e a cultura material do jornalismo curitibano em meados do século 20”. A mostra contém reproduções de 127 charges originais de Chichorro em nanquim sobre papel. O material é apresentado pela primeira vez ao público de Curitiba. Por meio dos personagens Chico Fumaça, Dona Marcolina e Totó, publicados no jornal “O Dia”, o chargista descreveu a conjuntura política do Brasil antes do golpe militar de 1964 e as adversidades enfrentadas pelos brasileiros naquela época.