Faixa a faixa de “Casa Aberta” – Janaina Fellini

foto: Letícia Moreira
casaaberta-janainafellini1-capa“Quando a van estacionou e o maestro Letieres desceu do carro, fiquei paralisada. O que eu tô fazendo aqui? Quero fugir!”. Foi essa a reação da cantora Janaina Fellini ao ver-se diante da realização de um sonho. Ali começava o projeto “Casa Aberta”, residência artística que a cantora criou e que foi selecionada pelo Programa Rumos Itaú Cultural, entre mais de 15 mil propostas.A realização do projeto foi encabeçada por Janaina, ao lado do maestro Letieres Leite e do produtor Beto Villares.
O trabalho foi feito durante seis dias de imersão dos artistas em uma chácara, no interior do Paraná. O resultado desta convivência íntima será apresentada em pré-estreia às 21h na próxima quarta-feira (30), no Dizzy Café Concerto (Rua 13 de maio, 894 – Curitiba/PR). O lançamento será no dia 8 de outubro no Itaú Cultural, em São Paulo.
O álbum traz 10 músicas entre releituras de Gilberto Gil (“O Seu Amor”), Alessandra Leão (“Varanda”), Lucas Santtana (“É sempre bom se lembrar”), Zé Manoel (“Sol das Lavadeiras”), Lirinha (“Preta”), entre outros, além da inédita “Infinito Efêmero” (César Lacerda) e “Árida” que foi composta e gravada na residência.
FAIXA A FAIXA DE ‘CASA ABERTA’
1 – Varanda (Alessandra Leão)
Foi a primeira música arranjada, a receber a voz e ficar pronta. Janaina realizou quatro seleções de músicas e “Varanda” esteve escolhida para o repertório desde o início.
2 – Infinito Efêmero (César Lacerda)
Com letra suave e arranjo denso, carrega algo onírico.
3 – O Seu Amor (Gilberto Gil)
Beto Villares orientou que fosse escolhida uma música de alguém por quem Janaina tenha sido influenciada. A cantora escolheu “O Seu Amor” por acreditar que tem com Gil um encontro espiritual.
4 – Promessa (Bruno Capinan e Luisão Pereira)
Foi composta por amigosno período que antecedeu a ida para a chácara. Janaina recebeu a obra um dia antes da imersão e não teve dúvidas em colocá-la no repertório. Para a cantora, essa música tem relação com a época em que esteve em Aracaju e em Salvador, com a promessa que fez para Yemanjá e as realizações a partir disso.
5 – É sempre bom se lembrar (Lucas Santtana)
Janaina escolheu esta faixa pelo casamento entre melodia e letra, beleza e complexidade do tema.
6 – Sol das Lavadeiras (Zé Manoel e MaviPugliesi)
“Essa música me leva para uma coisa mais brejeira, me faz retornar às minhas origens”, conta Janaina. A canção foi indicação do músico Bernardo Bravo.
7 – Árida (Janaína Fellini, Beto Villares, Estrela Leminski, Téo Ruiz e Bernardo Bravo)
Composta e produzida durante a residência. Letra foi feita na noite de um domingo e, no dia seguinte, às 14h, estava com o arranjo finalizado e gravado.
8 – Sutil (Itamar Assumpção)
Traz irreverência, algo desconstruído e com sentido. A nova versão tem um dos arranjos mais dançantes. Janaina sempre admirou a obra de Itamar Assumpção e são comuns os encontros com ele por meio dos sonhos.
9 – Preta (Lirinha)
É uma composição delicada meio à obra do grupo Cordel do Fogo Encantado e resgata a “brejeirice”.
10 – Quem (Itamar Assumpção e Alice Ruiz)
Entrou aos 45 do segundo tempo. Conforme “Casa Aberta” ia sendo desenvolvido na residência, Janaina lembrava de trabalhos que admirava e, pelo clima e energias trocadas durante o processo, escolheu “Quem”, o encaixe que faltava.
Janaina Fellini no Facebook: https://www.facebook.com/janainafellinimusicbrazil
 

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