O maestro e compositor de trilhas sonoras que marcaram a história do cinema, Ennio Morricone, morreu aos 91 anos, na madrugada desta segunda-feira, dia 6, na Itália.
Morricone estava internado em uma clínica em Roma após sofrer uma queda e fraturar o fêmur. Um comunicado divulgado por Giorgio Assuma, advogado e amigo do artista, informa que o maestro italiano morreu “nas primeiras horas de 6 de julho no conforto de sua família”.
O artista escreveu para outras centenas de filmes, programas de televisão, canções populares e orquestras, mas foi sua amizade com o diretor italiano Sergio Leone que lhe trouxe fama, com partituras para o gênero “spaghetti westerns” que consagrou Clint Eastwood na década de 1960.
Entre as mais de 500 trilhas sonoras para cinema e televisão em seu currículo, há composições para filmes como “Três Homens em Conflito”, “A Missão”, “Era uma Vez na América”, “Os intocáveis”, “Cinema Paradiso”, entre outros.
Ao longo da carreira, Ennio ganhou dois Oscars e dezenas de outros prêmios, incluindo Globos de Ouro, Grammys e BAFTAs.
As mais famosas trilhas de Enio Morricone:
“Por um Punhado de Dólares” (1964), de Sergio Leone
“Por uns Dólares a Mais” (1965), de Sergio Leone
“Três Homens em Conflito” (1966), de Sergio Leone
“A Batalha de Argel” (1966), de Gillo Pontecorvo
“Teorema” (1968), de Pier Paolo Pasolini
“Era uma Vez no Oeste” (1968), de Sergio Leone
“Os Sicilianos” (1969), de Henri Verneuil
“O Pássaro das Plumas de Cristal” (1970), de Dario Argento
“Quando Explode a Vingança” (1971), de Sergio Leone
“Decameron” (1971), de Pier Paolo Pasolini
“A Classe Operária vai para o Paraíso” (1971), de Elio Petri
“Sacco e Vanzetti” (1971), de Guiliano Montaldo
“Medo sobre a Cidade” (1974), de Henri Verneuil
“Saló ou os 120 Dias de Sodoma” (1975), de Pier Paolo Pasolini
“1900” (1976), de Bernardo Bertolucci
“Cinzas no Paraíso” (1978), de Terrence Malick
“A Gaiola das Loucas” (1978), de Edouard Molinaro
“O Profissional” (1981), de Georges Lautner
“Era uma Vez na América” (1984), de Sergio Leone
“A Missão” (1986), de Roland Joffé
“Os Intocáveis” (1987), de Brian de Palma
“Busca Fenética” (1987), de Roman Polanski
“Cinema Paradiso” (1989), de Giuseppe Tornatore
“Ata-me!” (1989), de Pedro Almodóvar
“Pecados de Guerra” (1989), de Brian de Palma
“Bugsy” (1991), de Barry Levinson
“A Cidade da Esperança” (1992), de Roland Joffé
“A Lenda do Pianista do Mar” (1998), de Giuseppe Tornatore
“Vatel, um Banquete para o Rei” (2000), de Roland Joffé
“Missão: Marte” (2000), de Brian de Palma
“Os Oito Odiados” (2015), de Quentin Tarantino
Mais informações sobre Ennio Morricone: https://www.enniomorricone.org/
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