Por Anderson de Souza
É questão de tempo a saída do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados. Os caciques do PMDB já devem ter o avisado e o PT homologado a sua saída.
Delatado na operação Lava-Jato pelo policial federal Jayme de Oliveira Filho, o peemedebista terá de se explicar ao Supremo sobre as acusações. Daqui por diante será um sucessão de desabafos, destemperos, discussões, gritos e até alguns socos se bobear. Porém, nada disso vai adiantar e Cunha não deve durar até o fim do ano.
O grande legado deste novo folclore em Brasília, deixando para trás até mesmo o mito Severino Cavalcanti, é que a imprensa e a opinião pública deram um espaço tremendo para as baboseiras e lambanças que ele disse. Vende jornal, dá audiência e por aí vai…
Do nada ele ficou robusto. Ele terá voz ativa e agora sabe demais para ser deixado de lado dentro do PMDB. Michel Temer e seus camaradas nunca confessarão isso.
Era tudo que ele precisava para se reeleger por vários mandatos. E a primeira prova será na urna em 2018 e provavelmente não me enganarei.