Anderson de Souza
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O ministro Celso de Mello vai decidir a partir desta segunda-feira, dia 18, sobre a abertura do sigilo do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril de 2020.
Nessa gravação, o presidente Jair Bolsonaro teria supostamente revelado o desejo de interferir na Polícia Federal.
Essa versão foi dada pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro e é confirmada por seus advogados.
O presidente nega esse ponto de vista. “Eu espero que a fita se torne pública, para que a análise correta venha a ser feita. A interferência não é no contexto da inteligência não, é na segurança familiar. É bem claro, segurança familiar, eu não toco PF na palavra, nem Polícia Federal, na segurança…”, afirmou Bolsonaro na última sexta, dia 15.
O inquérito está aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras.
Ele decidirá sobre denúncia ou arquivamento.
Os crimes investigados
Moro pode ser enquadrado por prevaricação, denunciação caluniosa e crime contra a honra.
Jair Bolsonaro pode responder por falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, obstrução de Justiça e corrupção passiva privilegiada.
Se a denúncia seguir em frente, a Câmara dos Deputados dar continuidade e o STF aprovar a abertura da ação penal, Bolsonaro é afastado do cargo automaticamente por 180 dias.
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