A proibição do Über pela Câmara Municipal de Curitiba, nesta segunda-feira (11), é um retrocesso e inibe a livre escolha do usuário-consumidor. Adoramos falar da livre concorrência quando não nos atinge, porque se atinge o nosso bolso a história é outra. Outro ponto que deve ser destacado é o fato de que lutar contra a tecnologia é como lutar contra um tsunami, quando a onda bate não tem jeito, tudo desmorona. Todos sabem que é questão de tempo para esse tipo de serviço dominar as ruas. Mesmo na clandestinidade ele vai continuar. A verdade é que aplicativos como o Über tiram o poder de quem oferece o serviço para quem paga pelo serviço – e essa é uma dura realidade. Uma das regras do mundo moderno é velha máxima de “quem paga sempre tem razão”. Ao invés de esbravejarem, os taxistas e vereadores de Curitiba deveriam é prestar melhor atendimento, com agilidade e um preço justo. Isso seria uma ação de real combate ao concorrente tecnológico. (Anderson de Souza)