David Bowie era ousadia, vanguarda e rock n´roll

David Bowie foi um dos mais influentes artistas da música pop do século 20, constantemente reinventando seu som e sua figura – algo simbolizado pelo visual andrógino de Ziggy Stardust, uma das muitas personas criadas pelo cantor e compositor britânico.
Ele morreu aos 69 anos. Segundo informações de um porta-voz, que não informaram a data e local do óbito, o Bowie lutava há mais de um ano contra um câncer.
“David Bowie morreu em paz hoje cercado por sua família depois de uma corajosa batalha de 18 meses contra o câncer”, afirmou um comunicado publicado nas redes sociais.
“Enquanto muitos de vocês compartilharão essa perda, pedimos respeito à privacidade da família nesse momento de luto”, acrescentou a nota.
Camaleão
Bowie havia acabado de lançar seu mais novo álbum, Blackstar, na última sexta-feira, pelo qual recebeu críticas positivas. Ele completou 69 anos no mesmo dia.
A última vez que o cantor se apresentou ao vivo foi durante um show beneficente em 2006, em Nova York. Ele vivia praticamente recluso desde a década passada, após sofrer um infarto.
Boatos sobre a saúde sempre permearam a vida do Bowie, que alcançou o estrelato com o álbum The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars, o seminal álbum de 1972, eleito um dos 50 melhores de todos os tempos pela revista Rolling Stone. Ele lançaria muitos outros, sempre em permanente revolução. Rótulos, moda, sexualidade, nada permanecia intocado pelo desejo de Bowie de ser camaleão.
Seu último trabalho, Blackstar, lançado na última sexta-feira (8), parece ser seu último ato e candidato a melhor disco de 2016.
Retirado da BBC Brasil

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