Skip to content

Muito Post

Conteúdo com qualidade

Menu
  • Home
  • Blog
  • News
  • Categories
  • About
  • Contact
Menu
Posted on 30/06/2025

Nas redes sociais, é cada vez mais difícil separar o que é genuíno do que é encenado. Mas, de vez em quando, os dois se misturam — e nem por isso perdem o valor.,

Foi o caso de um vídeo que assisti há alguns anos e do qual lembrei agora. Nele, um jovem senta-se ao lado de um morador em situação de rua e pergunta se pode usar o balde plástico que o homem tem ali, junto com suas coisas. Surpreso, ele diz que sim.

O rapaz, então, vira o balde de cabeça para baixo e começa a batucar, com ritmo e energia. Em poucos instantes, chega outro moço com um violão, depois uma moça, e todos começam a cantar como uma banda improvisada, bem ali na calçada.

A música começa a atrair curiosos. As pessoas se aproximam, filmam, sorriem — e muitas depositam dinheiro no chapéu que está no chão, diante do homem. Ao final da apresentação, os jovens pegam o chapéu e entregam todo o dinheiro a ele, que mal acredita no que está acontecendo.

A cena é linda, mas o mais importante veio depois.

Antes de compartilhar o vídeo, fui atrás de sua origem. Descobri que ele foi produzido em 2014 por três músicos alemães. Mas — e aqui está o detalhe mais surpreendente — a ação aconteceu, sim, mas não foi filmada.

Eles de fato fizeram aquilo: criaram uma pequena intervenção musical para arrecadar dinheiro e ajudar um homem em situação de rua. Mas decidiram não registrar a cena real, por respeito à dignidade da pessoa ajudada.

O vídeo é, portanto, uma reconstituição do que realmente aconteceu — com um figurante. E foi feito depois, com o objetivo de encorajar outras pessoas a fazerem algo parecido. Para mostrar que não é preciso muito para transformar o dia (ou a vida) de alguém.

Essa decisão muda tudo.

Num tempo em que quase toda boa ação vem acompanhada de um vídeo e uma legenda edificante nas redes sociais, eles fizeram diferente. Ajudaram primeiro. Recriaram depois. Com discrição, sensibilidade e inteligência.
Eles sabiam que não podiam resolver o problema da pobreza, mas sabiam que podiam amenizar, por um instante, as suas consequências.

É aqui que mora a lição: se não podemos agir nas causas — e poucos de nós podem —, ao menos não devemos nos omitir diante dos resultados. Sempre há algo possível de ser feito, um balde que pode virar tambor e um chapéu que pode ser preenchido, com ou sem música.

Nem todas as ações precisam ser grandiosas. Mas podem — e devem — ser sinceras. Feitas com o coração.

Para ver o vídeo, clique aqui.

Mínimas Que São O Máximo
“Há os que se queixam do vento.
Os que esperam que ele mude.
E os que procuram ajustar as velas.”
– atribuída a William Arthur Ward

Link do vídeo:

Leia outras colunas do Gerson Guelmann aqui.

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts recentes

  • (sem título)
  • (sem título)
  • (sem título)
  • (sem título)
  • (sem título)

LOREM IPSUM

Sed ut perspiciatis unde omnis iste natus voluptatem fringilla tempor dignissim at, pretium et arcu. Sed ut perspiciatis unde omnis iste tempor dignissim at, pretium et arcu natus voluptatem fringilla.

LOREM IPSUM

Sed ut perspiciatis unde omnis iste natus voluptatem fringilla tempor dignissim at, pretium et arcu. Sed ut perspiciatis unde omnis iste tempor dignissim at, pretium et arcu natus voluptatem fringilla.

LOREM IPSUM

Sed ut perspiciatis unde omnis iste natus voluptatem fringilla tempor dignissim at, pretium et arcu. Sed ut perspiciatis unde omnis iste tempor dignissim at, pretium et arcu natus voluptatem fringilla.

©2025 Muito Post | Design: Newspaperly WordPress Theme